O Projeto

A má gestão da pandemia que tirou a vida de quase 700 mil brasileiros por parte do governo Bolsonaro, provocou uma crise econômica e social no país que levou ao aumento do desemprego, inflação recorde e a triste volta do Brasil ao mapa da fome. Nesse contexto, as Cozinhas Solidárias do MTST nasceram em 2021, a partir de uma rede de afeto e solidariedade.

Inauguramos o projeto visando a construção de 16 cozinhas. Logo percebemos a necessidade de fazer mais e atualmente já são mais de 30 cozinhas erguidas sem qualquer investimento público, contando apenas com a contribuição solidária dos nossos apoiadores.

Mais que comida

As Cozinhas Solidárias também são locais de luta, resistência, apoio e cultura para a população periférica

Os espaços recebem mutirões de apoio jurídico coletivo e individual, cines-debate, rodas de conversa com gestantes, oficinas culturais, cursos, reforço escolar para crianças e alfabetização de jovens e adultos.

A fim de contribuir para a soberania alimentar na periferia, as cozinhas promovem o cultivo de hortas urbanas comunitárias nas proximidades para fornecerem alimentos para as próprias cozinhas e, sempre que possível, para doação às comunidades próximas.

Conjunto de panelas
Cozinheira

Quem faz acontecer

Para que cada Cozinha Solidária possa oferecer desde as refeições diárias até uma rede apoio e afeto, muitas pessoas e organizações colaboram de diversas formas. Ou seja, quem faz o projeto das cozinhas funcionar não é apenas o MTST, é também cada pessoa que contribui do modo como pode, seja atuando no dia-a-dia no projeto ou doando através do nosso financiamento coletivo.

Todos os espaços são construídos em mutirões que unem moradores da região, militantes do MTST e de movimentos parceiros, além de voluntários que colaboram também com a manutenção dos espaços, organização das filas e distribuição das marmitas.

O pleno funcionamento do projeto, até aqui, vem sendo possível graças a cada a ajuda de todos.