Mais que comida
As Cozinhas Solidárias também são locais de luta, resistência, apoio e cultura para a população periférica
Os espaços recebem mutirões de apoio jurídico coletivo e individual, cines-debate, rodas de conversa com gestantes, oficinas culturais, cursos, reforço escolar para crianças e alfabetização de jovens e adultos.
A fim de contribuir para a soberania alimentar na periferia, as cozinhas promovem o cultivo de hortas urbanas comunitárias nas proximidades para fornecerem alimentos para as próprias cozinhas e, sempre que possível, para doação às comunidades próximas.
Quem faz acontecer
Para que cada Cozinha Solidária possa oferecer desde as refeições diárias até uma rede apoio e afeto, muitas pessoas e organizações colaboram de diversas formas. Ou seja, quem faz o projeto das cozinhas funcionar não é apenas o MTST, é também cada pessoa que contribui do modo como pode, seja atuando no dia-a-dia no projeto ou doando através do nosso financiamento coletivo.
Todos os espaços são construídos em mutirões que unem moradores da região, militantes do MTST e de movimentos parceiros, além de voluntários que colaboram também com a manutenção dos espaços, organização das filas e distribuição das marmitas.
O pleno funcionamento do projeto, até aqui, vem sendo possível graças a cada a ajuda de todos.