

O Projeto

As Cozinhas Solidárias foram criadas pelo MTST com o propósito de ajudar a combater a fome em um período de crise sanitária, social, econômica e política que tirou mais de 700 mil vidas. Logo após o término da pandemia, o desemprego e a fome não saíram dos noticiários e continuaram a maltratar a população mais vulnerável, fazendo com que as Cozinhas Solidárias fossem mais necessárias ainda. Na época, eram 33 milhões de brasileiros em insegurança alimentar.
A partir de 2023, iniciativas de combate à fome voltaram a ter protagonismo e vimos os números da fome reduzirem. Entretanto, em um país de dimensões continentais como o Brasil, essa realidade não é uniforme e, em várias regiões, principalmente, nas periferias dos grandes centros, as Cozinhas Solidárias ainda cumprem um papel importante: o de garantir alimentação gratuita, de qualidade, rica em nutriente e afeto.
O projeto teve início no auge da pandemia, sendo a primeira Cozinha Solidária inaugurada em março de 2021. Nesses quase quatro anos, as Cozinhas Solidárias estão presentes em todas as regiões do país, contando hoje com 53 cozinhas que garantem alimentação de mais de 12 mil pessoas de baixa renda. São mais de 6 milhões de marmitas distribuídas e quase 4,5 milhões de quilos de alimentos produzidos. Além disso, o projeto oferece oficinas, rodas de conversa, atendimento jurídico, psicológico, e de saúde, saraus e cursos de alfabetização para a comunidade, funcionando como um equipamento social importante em locais carentes desses espaços de convivência.
As Cozinhas Solidárias estão presentes, ainda, nos momentos de maior dificuldade da população mais pobre do país. Estamos vendo, diariamente, notícias de chuvas incessantes e aumento das temperaturas, com enchentes e alagamentos com um número enorme de desabrigados. Por esse motivo, além das cozinhas que já funcionavam em atendimento à população vulnerável, também foram abertas Cozinhas Solidárias Emergenciais em várias regiões do Brasil, tais como Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Acre, Rio de Janeiro, Pernambuco, Piauí e São Paulo, garantindo a alimentação de pessoas que, muitas vezes, perderam suas casas e família.
As Cozinhas Solidárias existem para suprir o vácuo deixado pelo poder público e por isso vem se expandindo, abrindo novas unidades e chegando a mais gente. Mas para seu pleno funcionamento, o projeto precisa muito de apoio. As doações são fundamentais para a manutenção das cozinhas e para a compra dos alimentos distribuídos.


Como posso contribuir?

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Nossas Cozinhas Solidárias são o resultado do trabalho voluntário e das doações de diversas pessoas que acreditam na ação coletiva para um mundo melhor!


Imprensa
Venha saber mais da importância das nossas Cozinhas Solidárias nessas reportagens que estão na mídia:


Prestação de contas
Desde o início da pandemia é notório que as desigualdades sociais brasileiras foram expostas e, principalmente, intensificadas. A população periférica é a mais prejudicada, morta e invisibilizada, seja pelo vírus, pela fome ou pelo desprezo do governo. Frente a esse cenário, o MTST verificou a necessidade de resistir não apenas pelo direito à moradia, mas também, pelo direito à vida e à alimentação básica. Assim nasceram as Cozinhas Solidárias.
Em pouco mais de dois anos, já foram servidas mais de 5.800.000 quentinhas e mais de 3.800.000 quilos de alimentos distribuídos para que milhares de famílias garantam, ao menos, uma refeição rica em nutrientes por dia.

5.800.000
refeições
53
Cozinhas Solidárias pelo Brasil
14
Estados
97
Cozinheiras
3.800.000
quilos de alimentos
Dados compilados até 12/2024



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